Quando chega a hora da definição de uma profissão, o jovem pode até ficar paralisado diante de tantas opções! O artigo de hoje se propõe a refletir caminhos possíveis para dar suporte a esses alunos que enfrentam essa fase tão decisiva.
Antes de iniciar uma sequência didática sobre o assunto com nossos alunos, vale a pena pensar na nossa própria relação com o trabalho. O mundo está mudando rapidamente, então aquelas profissões que antes considerávamos mais adequadas para homens ou para mulheres podem estar disseminadas de forma mais equilibrada entre os gêneros hoje em dia.
Há também a questão das profissões que tendem a ser substituídas por máquinas, pela automação. Some-se a isso o fato de que muitos de nossos estudantes exercerão profissões que nem sequer foram inventadas ainda e, assim, nós mesmos podemos ficar confusos quanto a como ajudar esses alunos. Portanto, o primeiro pré-requisito para colaborar na escolha profissional do jovem é manter uma mentalidade aberta.
A seguir, um passo a passo que você pode adotar para contribuir nesse processo:
É fundamental que o jovem perceba seus pontos fortes, talentos e aptidões naturais. A partir de perguntas, você pode estimular a reflexão de seus alunos e, assim, começar a trazer à tona essas percepções. Por exemplo:
Outra sugestão é fazer com os alunos uma lista de todas as profissões que eles conhecem. Todas mesmo! Depois, você pode conduzir uma reflexão para que eles pensem em quais dessas profissões se imaginam ou até mesmo em quais delas não se adaptariam de modo algum. Perceber as razões por trás disso pode também ajudar a dar um rumo para eliminar ou incluir algumas possibilidades.
A partir dessas reflexões, o jovem é convidado a mudar a sua ótica, muitas vezes acostumado a focar naquilo que não consegue ou não sabe fazer, ou seja, nas habilidades que ainda têm a desenvolver. É muito comum – tanto os pais como a própria escola – destacarem as notas baixas e colocarem muita atenção sobre habilidades que não são as preferências do jovem.
O aluno por vezes sequer consegue nomear suas matérias favoritas, e não conhecer suas próprias potencialidades coloca o jovem em risco de desperdiçá-las, por ignorar aquilo do que é capaz.
Com a ampliação do entendimento sobre os talentos do jovem, seus valores e até o tipo de vida que gostariam de ter no futuro, o próximo passo é compreender melhor como funciona o mercado na sua área de escolha.
Nesse momento, a escola pode contribuir de várias formas:
Com mais clareza sobre sua área de escolha, é a hora do jovem planejar e entrar em ação.
Nesse momento, o aluno precisa atentar para datas importantes, como as datas dos vestibulares, vestibulinhos ou do Enem. Pode ser interessante que cada aluno elabore para si um calendário com as informações mais relevantes, indicando, por exemplo, datas para buscar financiamento estudantil ou processos de bolsas de estudo.
Além disso, o aluno pode criar um plano de metas que o ajude, desde já, a se preparar para a profissão que quer exercer no futuro.
Encoraje seu aluno a dar os próximos passos dessa incrível jornada e que a viagem possa ser muito proveitosa não só para ele, mas para toda a sociedade!